Ciência sem muros: uma demanda urgente.

Em um contexto de circulação global de informações, superar os muros que restringem a produção científica tornou-se uma urgência ética. Embora a ciência tenha sido fundada nos ideais de abertura, colaboração e transparência, esses princípios são dificultados por modelos de publicação restritivos, paywalls e desigualdades de acesso. Reconhecer o conhecimento como bem comum é essencial para garantir direitos à educação e à informação. Movimentos como ciência aberta, acesso livre e ciência cidadã oferecem caminhos para democratizar a pesquisa e aproximar a sociedade dos processos científicos. Promover uma ciência aberta e inclusiva fortalece a confiança pública e potencializa soluções justas e sustentáveis para desafios contemporâneos.

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Mudanças climáticas no cotidiano: o que a Ciência tem a ver com isso?

As mudanças climáticas já fazem parte do nosso cotidiano. Ondas de calor, chuvas intensas e secas prolongadas afetam diretamente a saúde, as cidades e a economia. O aumento das temperaturas intensifica doenças respiratórias e cardiovasculares, facilita a proliferação de mosquitos transmissores de dengue e malária e causa impactos emocionais devido a desastres ambientais. Nas áreas urbanas, as fortes chuvas e o calor extremo sobrecarregam a infraestrutura, enquanto as ilhas de calor e a elevação do nível do mar ameaçam milhões de pessoas que vivem próximas à costa. No campo, a agricultura sofre com secas e irregularidades climáticas, prejudicando colheitas e elevando os preços dos alimentos. A ciência tem papel essencial nesse cenário: ela identifica os impactos, propõe soluções e orienta políticas sustentáveis. Pesquisas impulsionam o uso de energias renováveis, o planejamento de cidades mais verdes e a criação de sistemas de alerta para eventos extremos. Tecnologias como telhados verdes e barreiras contra enchentes mostram que a inovação pode transformar desafios em oportunidades. Enfrentar a crise climática exige ação conjunta entre governos, empresas e cidadãos. A ciência é o caminho que nos guia para um futuro mais equilibrado, saudável e sustentável.

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Quando a IA comunica a ciência.

A Inteligência Artificial vem transformando a comunicação científica ao agilizar a produção de textos, simplificar conteúdos e combater a desinformação. Seu potencial é imenso, mas levanta dilemas éticos quanto à autoria, confiabilidade e transparência, exigindo diretrizes claras de uso responsável.

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Mulheres na Ciência: Inclusão e protagonismo que transformam o mundo

A presença feminina na ciência sempre foi fundamental, embora historicamente invisibilizada. De pioneiras como Marie Curie e Rosalind Franklin a cientistas contemporâneas como Jaqueline Goes de Jesus, mulheres têm desafiado barreiras e inspirado novas gerações. Apesar dos avanços, persistem desigualdades, como menor acesso a cargos de liderança e bolsas de produtividade. A inclusão e valorização das mulheres na ciência são essenciais para enriquecer a produção de conhecimento, garantindo diversidade de ideias e soluções. Ciência com equidade é ciência mais forte, justa e transformadora.

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A espantalha Hortilda como fruto da integração entre escola e universidade pública

Em 2021, a Escola Municipal GET Pedro Ernesto (RJ) retomou sua horta pedagógica como forma de acolhimento e reconexão com o ambiente escolar após a pandemia da Covid-19. A iniciativa, em parceria com a pesquisa de Yllas (2023), envolveu práticas agroecológicas e ecopedagógicas. Com a ampliação da horta, surgiu a ideia coletiva de construir um espantalho, a espantalha Hortilda. Feita com materiais reaproveitados e doações da comunidade, a atividade uniu sustentabilidade, criatividade e reflexões sobre linguagem e gênero. Conheça mais sobre a história da Hortilda no BLOGDEC.

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É preciso estar atento/a e forte” – Temática para trabalhar em sala de aula sobre o dia internacional das mulheres

O Dia Internacional da Mulher, celebrado em 8 de março, tem suas origens em 1910, quando a militante alemã Clara Zetkin propôs a data durante o II Congresso Internacional de Mulheres Socialistas. Segundo pesquisadoras como Eva Blay, a ideia de um dia para reflexão e luta das mulheres já existia antes do trágico incêndio na fábrica Triangle Shirtwaist, em 1911. A criação da data foi um processo histórico, envolvendo várias lutas em diferentes países. Como destaca Eva Blay, o incêndio somou-se a uma série de problemas enfrentados pelas trabalhadoras, mas não foi a única razão para a escolha dessa data.

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